Vou contar um pouco da minha vida de professor . . .
Durante
18 anos trabalhei como professor do
município do Rio de Janeiro, como professor de primário (de 1º ao 5º ano), bom
tempo deste em Bangu – Zona Oeste. Onde
fiz muitas amizades e infelizmente algumas inimizades, devido ao meu
temperamento, e até mesmo ridicularizados por outros professores (PI – do 6º ao
9º ano), dizendo que eu deveria estudar mais. . . numa alusão por dar aula para
o 1º segmento.
Durante esses anos posso dizer que: “combati o bom
combate”, isto é, exerci com paixão e profissionalismo (cheguei a trabalhar 10
hs por dia, por minha conta e risco – dava aula no 1º turno, treino de handball
antes do 2º e dava aula no 2º turno) ao máximo, e não me arrependo. . .
Até que não resisti aos desmandos e destratos da SME e
acabei por estar acometido da síndrome de bournout . . . e fui aposentado por “depressão”, já
que a Prefeitura ñ assume que seus professores podem ficar doentes ao ver que
não conseguem mais produzir devido a essa tática governamental de enganar os
pais e culpar o professores. . .
Graças a isso, passei a receber 40% do meu salário quando
na ativa, e servi de exemplo para outros professores para não procurarem a
perícia médica (um dia uma colega disse que não queria ser aposentada como
maluca).
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